Flip 2017: abre-se o primeiro dia da Festa Literária em Paraty

Lima Barreto é o autor homenageado da 15a Festa Literária Internacional de Paraty. A edição teve início na quarta-feira, dia 26 de julho, e as atividades irão até domingo, dia 30.

Neste ano, as atividades concentram-se ao entorno da Praça da Matriz. Os encontros são exibidos pelo telão no Auditório da Praça, com 700 lugares cobertos e gratuitos.

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Primeiro dia

Na sessão de abertura, a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz pontuou a biografia de Lima Barreto. Sob direção de cena de Felipe Hirsch, Lilia revezava interpretações com o ator Lázaro Ramos, lendo textos do homenageado sobre o Brasil, o funcionalismo público e o meio literário do país na Primeira República.

O diretor geral da Flip, Mauro Munhoz, abriu a Festa Literária com um discurso que lembrou a primeira edição, em 2003, realizada no Centro Histórico de Paraty. Mauro destacou a importância de novas formas de ocupação em períodos de crise e transformação. “Que venham novas ideias, relações e construções para todos nós.”

A curadora Joselia Aguiar destacou a relação da obra de Lima com o presente e pontuou que a diversidade de ideias e gêneros foi a base conceitual de sua curadoria para esta edição.

“Uma nova história literária e um novo país podem ser repensados a partir de Lima Barreto.”

Joselia ressaltou também a importância de realizar uma Flip com diversidade de ideias e gêneros. Vale ressaltar que essa edição conta com o recorde de 30% de convidados negros e, pela primeira vez, mais mulheres do que homens nas mesas de debates. A organização afirma também ter optado por convidados mais “desconhecidos”, que estão nas margens da literatura internacional.

Se você tem interesse em saber como foi a sessão de abertura, que durou aproximadamente 1h30,  olha só: a Flip disponibiliza no Youtube, completinha:

Encerrando a noite, o pianista André Mehmari tomou conta do Auditório da Praça para tocar uma suíte inédita de quatro movimentos (modinha, valsa, dobrado e maxixe) inspirada no universo do personagem Policarpo Quaresma, criada especialmente para a Flip 2017.

“As temáticas estão ligadas, sobretudo, a questões de mestiçagem e da identidade do Brasil. Isso tudo em contraste com informações e músicas da Europa. Diria que o tema da suíte é o piano brasileiro, um instrumento europeu tocando uma música mestiça”, afirma Mehmari.

O pianista André Mehmari na Flip 2017
crédito: Walter Craveiro

O artista também brindou a plateia com uma música de Ernesto Nazareth, artista contemporâneo de Lima Barreto. Você pode conferir a apresentação completa, de quase 1h, também no canal do YouTube:

Fora das atividades programadas, o colaborador de Cultura do Portal El País, André de Oliveira, relatou tons políticos na abertura, dentro e fora da igreja da Matriz.

Funcionários públicos cariocas protestam antes da abertura do evento ANDRÉ DE OLIVEIRA
Funcionários públicos cariocas protestam antes da abertura do evento ANDRÉ DE OLIVEIRA

Detalhes você confere na cobertura:
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/cultura/1501163186_321303.html

*Texto escrito com informações da Flip. Colaboradores do Cabruuum estarão em Paraty no sábado e domingo.


Para quem quiser saber mais:

A Flip oferece transmissões ao vivo pelo link:
https://flip.everstreamplay.com/ao-vivo

E informações nas redes sociais:
https://www.facebook.com/flip.paraty
https://twitter.com/flip_se
https://www.youtube.com/user/flipfestaliteraria
https://www.instagram.com/flip_se/

Saiba mais sobre Lima Barreto:
http://flip.org.br/edicoes/flip-2017/homenageado

E sobre a Flip:
http://flip.org.br/a-flip/sobre

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